Tratamento de água de Jaboticabal
Para garantir a qualidade da água que chega à população, o Saaej realiza análises permanentes, em seus próprios laboratórios e laboratórios externos. Especialistas acompanham os resultados das amostras antes da distribuição e também nos pontos de coleta em toda a cidade. Este é um serviço essencial, que influencia diretamente na saúde as população.
O Saaej desenvolveu o projeto para o tratamento da água da Estiva, que é proveniente de drenos. O objetivo é promover maior qualidade no abastecimento da região. No sistema antigo, a água recebia somente produtos químicos.
Com a conclusão do projeto, o tratamento é feito com pré-filtração, filtro lento e adição de produtos para desinfecção e fluoretação. A água abastece a rede próxima da região e também o reservatório.
O projeto para a destinação adequada de resíduos sólidos, gerados no tratamento da água, teve um custo de R$ 400 mil.
Com o serviço em funcionamento, o Saaej passa a atender todos os requisitos ambientais e legais, em relação à destinação dos resíduos líquidos e sólidos gerados com o tratamento de água.
Jaboticabal é uma das poucas cidades a realizar o tratamento correto do lodo no país. No Estado de São Paulo, somente mais duas cidades estão adequadas: Piracicaba e Guaíra.
O processo - para o tratamento da água, é necessário o acréscimo de produtos químicos, o que gera o resíduo, vulgarmente chamado de lodo. O lodo, acumulado no tanque de decantação, era lançado no esgoto após a lavagem de dois em dois meses.
Agora, esse material é enviado ao aterro sanitário após a secagem. Dessa maneira, foi possível diminuir a quantidade de "sólidos" depositados no Aterro Sanitário, e reutilizá-los em diversas atividades produtivas.
No caso do filtro da Estação de Tratamento de Água, os profissionais da ETA realizam a sua lavagem, e a água utilizada neste processo, antes destinada ao esgoto comum, agora passa a ser recuperada, retornando ao início do tratamento.
Através do Governo Municipal, o Saaej obteve recursos para a construção do reservatório da Cohab IV, com verba da CDHU, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. O reservatório terá capacidade para 1,3 milhão de litros, com orçamento de R$ 150 mil. No momento, buscam-se recursos também para o reservatório da Cohab II, com capacidade para 2 milhões de litros.
A Prefeitura está construindo um poço profundo no Bairro Alto, que alcança 600 metros abaixo da superfície. A vazão é de 300 mil litros por hora. O poço irá abastecer o próprio bairro e locais próximos, como o Residencial, CDHU, Vale do Sol, Boa Vista e Santo Antônio.
A construção do poço soluciona a necessidade da ampliação do abastecimento devido ao aumento da demanda, principalmente em períodos secos. Quando o poço estiver em operação evitará que a região tenha de ser abastecida pela ETA - Estação de Tratamento de Água, o que reduzirá os custos do processo.
Para restaurar a capacidade de distribuição no Vale do Sol, as equipes do Saaej fizeram um estudo da estrutura do poço que abastece a região. Foram feitas a limpeza, o aumento da profundidade em cerca de seis metros e a troca da bomba de água. O volume captado pela bomba, que era de 10 mil litros por hora, passou a 24 mil litros por hora.
Antes, o reservatório da Rua Comendador João Maricato, localizada no Bairro Alto, era responsável também por abastecer o loteamento Vale do Sol, já que o poço específico não atendia a demanda.
No reservatório da Maricato, que abastece os bairros Alto, Jardim Peri, Santo Antonio, CDHU, Residencial Jaboticabal, Vale do Sol, Boa Vista, Jardim Perina, também foram feitos serviços, como a troca das bombas de água. Antes, com capacidade para "puxar" 120 mil litros por hora, as bombas agora alcançam 180 mil litros/hora.
Sem investir em novos reservatórios, o Saaej recuperou a capacidade de distribuição no Vale do Sol, o reservatório do Bairro Alto e ainda reduziu o consumo de energia.
O Saaej promoveu a restauração total do tanque de decantação da Estação de Tratamento de Água, com o uso de fibra impermeável, material de alta durabilidade e eficiência.
Com isso, resolveu o problema de infiltração, que provocava a perda de água e degradação da estrutura física. Dessa forma, o tanque terá seu uso garantido pelos próximos 15 anos.
A Estação Elevatória da Rua João Maricato passou por uma modernização. As duas bombas antigas foram substituídas por uma moderna, com maior capacidade de distribuição da água. São 130 mil litros por hora e permanência do equipamento ligado por mais tempo, o que atende a necessidade da região. A elevatória puxa água do novo reservatório de 2,5 milhões de litros.